A ARQUITETURA ROMANA
Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana, através
dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga
e também graças aos escritores da época que desde o primeiro momento,
refletiram sobre uma forma especificamente romana, devido às quais, estão
presentes os modos de vida publica e privada.
A arquitetura romana teve grande influência etrusca e grega
com características de sua própria civilização, principalmente a partir do
século II a.C. Da arte etrusca conservaram os arcos e as abóbadas e da arte
grega as concepções clássicas dos estilos jônio, dório e corínto, aos quais
associaram novos estilos, como o toscano e o compósito, os quais se sobreporão
aos outros estilos.
Mas, no entanto, se a arquitetura romana foi fortemente influenciada pela cultura grega, desenvolveu por sua vez, uma nova realidade, diferente daquela vivida pelos gregos, em qualquer período da história. Através destes acontecimentos destaca-se a imponência e a grandiosidade das construções romanas, refletindo as conquistas e as riquezas desta sociedade – templos, basílicas, anfiteatros, arco de triunfo, colunas comemorativas – eram obras que apresentavam dimensão monumental. Apontando então três, das muitas obras arquitetônicas da Roma antiga, dentre elas o Pantheon, o Coliseu e a Basílica de San Pietro.
As inovações romanas de engenharia e materiais permitiram que
os romanos criassem enormes espaços abertos, solucionando os problemas que
havia com ventilação e iluminação nos monumentos. Dentre eles, o Pantheon um
dos mais preservados e importante templo romano, o qual se encontra ainda, aos
olhos da humanidade, como foi construído, em 27 a .C homenageando os deuses,
como o próprio nome diz, por Marcos Agrippa, genro de Augusto. Com base na
matéria dos escritores da editora Plurigraf, em 80 a .C foi destruído por um
incêndio, sendo reconstruído por Adriano entre 118-125 d.C. Em 609, o Papa Bonifácio
IV, fez ali uma igreja na qual foram sepultados vários personagens notáveis
como Rafaello Sanzio, os arquitetos Baldassarre Peruzzi e vignola, os Reis da
Itália Vittorio Emanuele II e Umberto I e a Rainha Margherita.
As dimensões deste monumento equivalem a 43,3 m de altura e de
diâmetro, uma construção circular, iluminada por uma abertura central de quase 9 metros .
A estrutura da cúpula parece ser feita de espigões, cujo peso
se apóia nos arcos situados nas paredes cilíndricas, estas soluções
arquitetônicas dão equilíbrio a essa grande obra. Essa seria uma das inovações
dos romanos dentro de sua arquitetura.
As paredes do tambor que sustentam o domo apresentam 6m de
espessura, e os caixotões decorativos ocos reduzem seu peso, e o piso foi
restaurado em 1873 preservando o desenho original romano.
Sobre a arquitrave, o frontão era decorado com alto-relevo em
bronze dourado, também era de bronze-dourado o revestimento interno das traves
do ingresso, esse material foi removido pelo Papa Urbano VIII e reutilizado por
Bernini na realização do solene baldaquino da confessão, no interior da
Basílica de São Pedro, no Vaticano.
E como as várias obras deste período, o pantheon também foi vendido a entidades publicas.
Por: Crislaine Ferreira de Oliveira
BIBLIOGRAFIA
E. H. Gombrich – História da Arte – 1950.
H. W. Janson e Anthony F. Janson – Iniciação a história da
Arte.
Guia Visual – Roma – Folha São de Paulo. Editora folha da
manha/ publiflolha. Ano 1997
Roma e Vaticano – Plurigraf editora. Ano 1994
Roma Past & Present – Vision 2005.
0 comentários:
Postar um comentário