AFETIVIDADE, MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM

AFETIVIDADE, MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM 

 Entre as características da afetividade no período escolar, destacam-se a potencialização das funções neurossensório-motoras e cerebrais responsáveis pela sensação, percepção e emoção. Porém, essas funções ainda estão confusas para a criança por ser uma fase de desenvolvimento, o que torna particularmente importante a intervenção do professor para ajudar os alunos a discriminar entre o seu eu e sua experiência. Pode-se dizer, ainda, que a qualidade da afetividade na relação professor e aluno é determinante para o processo ensino-aprendizagem e para o desenvolvimento do aluno. 


A criança também precisa saber distinguir sentimento e ação, ler e interpretar indícios sociais, bem como compreender a expectativa dos outros, usarem as etapas para resolver problemas, criar expectativas realistas sobre si e compreender normas de comportamento. O período escolar coincide com a fase em que a criança está desenvolvendo outras formas de comunicação que não a oral, como os gestos e expressão facial, além de estar trabalhando, a partir da interação com os outros, as emoções e suas influências negativas e positivas, e manifestando suas idéias e pensamentos. A afetividade no processo educativo é importante para que a criança manipule a realidade e estimule a função simbólica. Afetividade está ligada à auto-estima e às formas de relacionamento entre aluno e aluno e professor-aluno.
 No que se refere à motivação para a aprendizagem, é oportuno diferenciar dois conceitos: motivação e incentivo. A motivação é algo despertado interna e subjetiva-mente em cada pessoa, sendo que, para que isso aconteça, são necessários estímulos. Há que se considerar, ainda, que a avaliação está associada a impressões e experiências negativas para a criança e que podem ser desmistificadas quando o professor utilizar a afetividade como recurso na prática educativa. Isso inclui auto-avaliar-se para obter indicativos sobre aspectos tanto da maneira como ensina os alunos, quanto da forma como valoriza a própria afetividade para facilitar a aprendizagem dos alunos.

Por Crislaine Ferreira de Oliveira

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